HISTÓRIA DA MARCA: VICTORIAS SECRETS A ASCENSÃO E QUEDA
A
história da multinacional de lingerie mais famosa do mundo avaliada em 7 bilhões
de dólares e sua queda no mercado.
A
Victorias Secret foi fundada em julho de 1977, na
cidade da Califórnia, por Roy Larson Raymond, após sentir-se desconfortável
ao entrar em lojas de roupas intimas para presentear sua esposa. A loja foi
criada para que os homens sentissem confortáveis ao comprar e
escolher lingerie. Com seu estilo inspirados nos bordeis vitorianos, sofás de
veludos e paredes revestidas de madeiras, a VS trouxe um ambiente confortável e
intimista para o conforto de seus consumidores, sem gerar constrangimento. O
sucesso da marca foi instantâneo, e em seu primeiro ano chegou a faturar de quinhentos
mil dólares. Era o começo do que se transformaria no maior seguimentos de
lingerie mais famoso do Estados Unidos.
Nos anos seguintes, Raymond abriu mais três lojas e o famoso
catálogo da marca, onde trouxe um maior canal de vendas de seus produtos,
resultando em um dos maiores cases de marketing no mundo da moda.
Ascensão
La na década de 80, a marca foi vendida para o bilionário Leslie
Wexner, por um milhão de dólares. O empresário manteve a identidade
visual da marca e expandiu o segmento nas principais cidades do país. Em cinco
anos da gestão, a VS possuía 346 lojas e mais de 1 bilhão de dólares em vendas.
Em 1990 a marca chegou expandiu para os segmentos de beachwear
e beleza da marca, contendo produtos de maquiagem, fragrâncias e sua primeira
linha voltada ao público masculino, chamada Very Sexy for Him. Na mesma década,
em 1995, lançou seu primeiro grande desfile anual, na cidade de Nova Iorque.
Em 2002 houve o lançamento sub marca PINK uma linha acessível
composta por pijamas, roupas intimas, biquínis e acessórias voltada ao público
adolescente. Um sucesso absoluto entre as jovens americanas.
A queda
Estadão
Em tempos onde tanto se fala de empoderamento e diversidade,
a Victorias Secret mantem seu marketing ultrapassado, e isso tem afetado as
vendas da marca. Segundo o New York Times, houve uma queda de 41% no ano passado
e os números só tendem a aumentar. Segundo o analista varejista, Paul Lejue,
ao TNYT, “A Victoria’s Secret está
perdendo participação para outras marcas porque está fora de alcance. A
forma como o marketing trabalha está fora de sintonia. As mulheres não querem
ser vistas como supermodelos sexy estereotipadas que compram lingerie apenas para
agradar ao homem”.
E parece que o diretor de marketing, Ed Razek, não está
interessado nos números. Numa entrevista a Vogue americana, Razek diz que “o
show é uma fantasia. É um especial de entretenimento de 42 minutos. É
isso que é."
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